Santa Maria recebe Ônibus Lilás em dezembro

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Divulgação (Ascom/SJCDH)

Santa Maria está na rota do Ônibus Lilás, serviço itinerante de atendimento à vítimas de violência doméstica que percorre o interior desde a última quarta-feira. A iniciativa faz parte dos 16 Dias de Ativismo, período entre o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres (25 de novembro) e o Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado em 10 de dezembro. O serviço estará em Santa Maria no dia 7 de dezembro, a partir das 13h30min, na Praça Saldanha Marinho.

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A programação é do Departamento de Políticas para as Mulheres, que integra a Secretaria do Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos do Estado do Rio Grande do Sul. Ao todo, o Ônibus Lilás passará por 16 municípios.

A unidade móvel oferece atendimento de profissionais das áreas de serviço social, psicologia, jurídico e segurança pública. A estrutura é composta por duas salas fechadas que garantem a privacidade da vítima, copa e banheiro.

A Polícia Civil e Brigada Militar participam do evento por meio da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) e da Patrulha Maria da Penha.

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De acordo com a delegada Elizabete Shimomura, titular da Deam, a Polícia Civil estará presente com duas viaturas e quatro policiais civis, que prestarão informações e esclarecimentos sobre os atendimentos realizados na Deam, bem como fornecerão folderes informativos.

- Esse evento trará às mulheres a possibilidade de ter acesso às informações sobre a rede de atendimento às vítimas de violência doméstica, se informar e receber orientações sobre os diversos serviços que compõem a rede - resume.

PATRULHA MARIA DA PENHA

Segundo o comandante do 1º Regimento de Polícia Montada (RPMon), tenente-coronel Cleberson Braida Bastianello, a Patrulha Maria da Penha fez mais de 2.600 visitas de fiscalização ao cumprimento de medidas protetivas em Santa Maria em 2020. Os policiais fazem o acompanhamento de 540 vítimas de violência doméstica na cidade. Em 393 casos a equipe concluiu o acompanhamento. Isso acontece quando não há mais situação de risco para a vítima, quando o caso é solucionado, ou quando a vítima por vontade própria decide abrir mão do monitoramento.

Para o comandante, ações como os 16 Dias de Ativismo servem para fortalecer a rede de apoio às vítimas e informar a população sobre estes serviços.

- A gente vem percebendo que, com o passar do tempo, todas essas iniciativas têm dado um resultado muito favorável na publicização desses crimes que antes eram ocultados. O sistema como um todo tem dado condições às mulheres de se manifestarem por saberem que existe uma rede de proteção nesse sentido. Assim, ela pode fazer a denúncia e ultrapassar o medo da violência com o apoio e o devido encaminhamento por parte do Estado.

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ÔNIBUS LILÁS